segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Punch Drunk Love de Paul-Thomas Anderson (2002)

E mais um filme em que as expectativas eram altas. Grande realizador e argumentista, grandes actores, possível grande banda sonora. Filme recomendado por alguns e com boas críticas generalizadas.

Acontece que o filme é...mediano. Um apontamento ou outro bem interessante mas a história é demasiado aborrecida e desinteressante. A certa altura nota-se o dedo de Paul-Thomas Anderson mas pura e simplesmente não achei grande interesse à história. Nem o filme é especialmente engraçado, nem a prestaçao de Adam Sandler é por aí além, nem a banda sonora é grande coisa (antes pelo contrário).
Ok, o fim de semana não foi o melhor para ver filmes mas, filme que é bom, agarra-nos quer estejamos com disposição ou não. E este não agarrou até cerca de bem perto do final. Resumindo, ainda não gostei. Ainda...

3 comentários:

Alexandre disse...

És um tótó! Lá por teres esta opinião redutora em relação ao filme não quer dizer que ele seja, de facto, mediano. É muito, muito bom, como qualquer coisa que Paul-Thomas Anderson (único discípulo de Robert Altman) faça. Um bom filme é sempre bom mesmo que não gostemos deles (moralismo fascista!).

Anónimo disse...

O Paul- Thomas Anderson é um grande realizador (quem realiza filme como Magnólia que para mim é um dos melhores filmes que já vi merece todo o crédito) mas este filme é um bocado ensosso.
Adam Sandler faz o mesmo papel que costuma fazer em 90% dos filmes dele e o filme não tem uma história particularmente interessante.
A grande qualidade do realizador faz-se sentir em um ou dois aspectos mas não chega para salvar o filme. Ah.. e a banda sonora também está a milhas da do Magnólia.

Anónimo disse...

O Punch-Drunk Love está um filme simpático. Não tem um argumento brilhante, mas simples e com umas cenas bem peculiares...(e uns jogos de luz que saltam à vista...)
Mas confesso que estava com uma maior expaectativa, depois de um "Magnolia".!
Quanto à banda sonora, desse cavalheiro chamado Jon Brion, essa é, na minha opinião, o seu pior trabalho. Já a conhecia antes de visionar o filme; e basicamente, num álbum de 17 faixas, tem uma que se pode destacar (que nem surge durante a película), duas ou três bastante irritantes, e as restantes parecem escandalosamente todas iguais...!
Pronto, ainda podes dar a oportunidade ao Jon Brion para se redimir, assistindo ao "I heart Huckabees".;D