sexta-feira, junho 30, 2006

Por falar em terras...

Eu vivo em Gaia, o maior dormitório do país, mas aquela com que realmente me identifico é o Porto, onde é passado muito do meu tempo (não só o livre). E, apesar de não votar no Porto e, portanto, não ser responsável por estar um ditador autista e culturalmente insensível como presidente da câmara, preocupo-me com a cidade que mais gosto. Já nem falo das más obras públicas que se fazem (os aliados são o quê agora? Um monte de cimento? Quem foi que deixou o Siza desenhar projectos urbanísticos? Vila do Conde e Aliados, errou nos dois...), nem falo sobre a avalanche de novas empresas públicas que ele tem criado na câmara (empregos para os "amigos" e até para ele um dia, digo eu) , o que realmente me choca são as suas atitudes quanto às liberdades individuais e colectivas, aquilo que, à priori, nunca deveria ser posto em causa: começou pelo tratamento indigno em relação aos jornalistas e cortando relações com estes achando-se, lá do alto do seu ego, "superior" ao que os jornais escrevem e talvez "poderoso" o suficiente para poder decidir o que escrevem sobre ele; o mais recente atentado contra a liberdade é a nova "lei da rolha" por ele criada e que, simplesmente, decreta que as instituições que criticarem o município deixam de receber subsídios da câmara, ponto! (A notícia aqui)
Ele teria dado um óptimo político, é certo, mas noutros tempos...

quinta-feira, junho 29, 2006

Piada da noite

(mais ou menos assim)

"Consta que David Copperfield engravidou uma mulher sem lhe tocar.
É de mim ou o Michael Jackson já fez isso duas vezes?!.. Sempre já é mais uma do que o Espírito Santo."

in A Revolta dos Pastéis de Nata

(eu achei bom...)

Na minha terra (II)


Estou tão desligado da minha terra que hoje foi feriado e só reparei quando cá cheguei;
Estou tão desligado da minha terra que hoje são as festas da cidade e eu estou em casa;
Estou tão desligado da minha terra que aquilo que sei dela, é pela Internet;
Estou tão desligado da minha terra que não sinto que pertença aqui;
...e ao mesmo tempo que não sinto que pertença aqui, também não sinto que pertença a lado algum.
Eternal Sunshine of The Spotless Mind

Na minha terra

Na minha terra comemora-se o São Pedro. Há festas. Há barracas de comes e bebes. Espera! Não há barracas de comes e bebes porque este ano foram proibidas por questões de higiene. Este ano, as barracas estão reservadas aos grandes restaurantes da cidade. Isto, para proporcionar aos visitantes uma "amostra" gastronómica regional, dizem. Os comerciantes este ano não precisam de negócio.

Na minha terra, houve um campeonato de motocross em que toneladas de terra foram despejadas sobre o relvado do estádio municipal, destruindo-o por completo. A câmara tinha pago uma caução de 50.000€. Os estragos foram avaliados em 250.000€. Nunca mais se falou no assunto.
Semanas depois, no dia da criança onde todos os anos se realizava um evento de lazer/convívio entre todas as crianças do concelho no relvado do estádio municipal, o mesmo evento não pode ser realizado por falta de verbas.

Na minha terra, três semanas depois da falta de verbas para o Dia da Criança, vêem à cidade o Grupo de Samba Unidos da Tijuca, os Santos & Pecadores e os EZSpecial. Sendo que o Grupo de Samba actua em mais uma dezena de cidades de Portugal, e a nossa cidade é a que mais lhes paga (a módica quantia de 50.000€). Curioso saber que um dos principais dirigentes da dita escola de samba foi também o homem que "escondeu" a actual Presidente da Câmara da minha terra quando esta se emancipou para terras de Vera Cruz.

Na minha terra, escreve-se Vou hà câmara tratar de um assunto (pelo menos no principal jornal da terra; pelo menos no título das notícias). Na minha terra há reuniões privadas da Presidente da Câmara com os Presidentes de Junta, antes das votações em Assembleias.

Na minha terra...

Humor em Portugal

Hoje à noite, na Revolta dos Pastéis de Nata, Nuno Markl ("Uns") e Carla Andrino ("Outros").
Vs ?!!!


Alguém me encontre, se possível.

Questão (1)

Continuo a pensar no que hei de fazer com isto...

segunda-feira, junho 26, 2006

Pão Pão, Queijo Queijo


sexta-feira, junho 23, 2006

Funniest man alive

Aos cépticos, proponho o visionamento do chamado "Fahreneit 9/11"- o melhor documentário de humor de sempre.

Coisa mais impressionante do mundo neste preciso momento

Ritmo cardíaco a 120bpm/min

Melhor filme de sempre neste preciso momento

LOST IN TRANSLATION


"Are you awake?"

quinta-feira, junho 22, 2006

Há tanta coisa boa neste nosso mundinho...

terça-feira, junho 13, 2006

A pseudo-democracia americana cada vez mais se vai tornando no mais repugnante sistema político, cheio de moralismos e selvajaria capitalista. Não é novidade. O que assusta realmente são as últimas medidas tomadas pelos políticos americanos. Medidas que, fossem elas sequer proferidas por um europeu eram motivo suficiente para chacota total e análises à urina para ver se o tipo estaria em condições. O que está em causa é o Network Neutrality. Basicamente foi aprovada no Congresso americano uma lei que visa dar às grandes empresas que controlam a internet o poder de decidir àquilo que os seus clientes (a maioria dos utilizadores da internet nos EUA) devem ou não aceder na Web. Estas empresas (AT&T, Verizon, Comcast...) o que fazem, com todo o gáudio, é simplesmente influenciar os congressistas com milhões de verdinhas para estes aprovarem esta lei.
Pode não parecer mas esta é uma situação gravíssima. Estas empresas decidirão quais os sites a que poderemos aceder que são aqueles que lhes pagam mais. Todos os outros, se eles decidirem que os poderemos ver, atiram-nos para uma velocidade muito inferior. É um regresso à discriminação e à censura (embora não me parece que algum dia tenham sido ultrapassadas naquele país). Esta situação a ir para a frente acabará definitivamente com a Internet, pois esta será uma enorme rede privada e, consequentemente, não-livre. Acabar-se-ão os blogs e os sites não-empresariais porque simplesmente não vão pagar a essas empresas e, sendo assim, estarão inacessíveis ou haverá extrema dificuldade em visualizá-los. Embora se passe nos EUA tudo isto se vai reflectir na rede global se, para vergonha do poder americano, for em frente.
As guerras, tão ao jeito dos americanos, não são só militares. Na liberdade de expressão também se vislumbra uma guerra mas a superpotência neste caso terá forçosamente de ser a liberdade!
Informem-se e divulguem:



segunda-feira, junho 05, 2006

Divirtam-se

Em Setembro de 2006, começa o fim do mundo.