sábado, maio 27, 2006

Actor da RTP brutalmente agredido!

"O actor de 56 anos deu entrada, ontem pelas 15h18, no Hospital de Santa Maria com escoriações, vários hematomas faciais e uma costela partida. Guilherme Leite protagonizava, com o também actor Luis Aleluia, uma personagem de etnia cigana para um sketch humorístico de um programa da RTP1, quando 5 indivíduos de etnia cigana invadiram o local das filmagens e começaram as violentas agressões. Os indivíduos entre os 28 e os 42 anos disseram sentir-se ofendidos e humilhados pelo sketch, reagindo assim às insinuações de contrabando, implícitas no texto humorístico.
A RTP, em comunicado, disse "estar solidária com o actor e vai proceder à respectiva queixa nas autoridades competentes."
in 24 Horas
Não aconteceu, mas era bonito.

quinta-feira, maio 25, 2006

Olá olá!


Por entre farrapos de nevoeiro, cinza neblina o meu nome aparece conotado com uma coisa bem denominada esgotoffup.blogspot.com. Não faço ideia como é que se associa uma coisa a outra mas até me sinto lisongeado por pensarem que eu seria capaz de fazer uma cena daquelas. A verdade é que eu até era bem capaz de fazer aquilo mas assinava os meus textos porque, bons ou maus, os meus textos são meus e de mais ninguém. Como já disse acho piada ao facto de haver um blog só para criar a confusão (pelo menos já se fala de outra coisa na FFUP que não os mexericos do costume e as telenovelas de sempre) mas, e agora é que vem a explicação do porquê de não ser eu a fazer aquilo: eu, meus amigos, tenho muito mais que fazer, muito mais em que pensar, muito mais por que me interessar e muito mais que escrever do que dedicar-me a criar uma coisa anónima a falar das pessoas que frequentam a faculdade onde estudo! É quase como tentar fazer a Caras com pessoas desconhecidas e futuros farmacêuticos! Quem se interessa por isso? Não tenho pachorra para nada disso! E, quando eventualmente critico alguém, assino por baixo sem qualquer tipo de problema. Desconhecia a existência do dito blog até há uns dias atrás mas espero sinceramente que continue, assinado e devidamente identificado, porque eu acredito na crítica e quem me conhece sabe disso. E, assim, este assunto termina aqui. E já agora gostaria muito que houvesse críticas a mim no esgoto. A sério! Se não for pedir muito e se o autor por acaso passar por aqui, gostava que ele se atiçasse a este blog como nunca fez antes. Vá lá...
Adios amigos!

Pretensiosismo, arrogância política e pseudo-intelectualismo

A Associação de Estudantes da minha faculdade, é o chamado belíssimo pedaço de trampa, na pessoa do seu presidente.

Faz hoje 10 anos...

... que o meu "material de comédia" era algo como:

(chegando eu atrasado à sala de aula de inglês)
"-Sorry teacher, i'm milk".

O chamado "trocadilho" com a palavra late (atrasado em inglês). Deprimente.

domingo, maio 21, 2006

Códido Da Vinci- o filme (ou a tentativa)

Não li nem tenho qualquer pretensão em ler o livro. A manha de Dan Brown já eu a conheço. Não que tenha alguma coisa contra o homem ou mesmo contra o livro, mas parece-me existir demasiado livro bom por esse mundo fora, para perder o meu tempo com os deste senhor.

Acontece que a excitação, revolta e suposta iluminação gnosiológica que atinge as pessoas que o lêem é enorme. Enorme é também a aflição que me causa a "iluminação" dessa gente. Vai daí, estava bastante curioso em ver as reacções do exigente público de Cannes, o mais que provável melhor festival do mundo.
Foi com esta ânsia de saber como seria recebido a adaptação em filme, realizado por Ron Howard, que esbocei o meu sorriso ao ler que o filme havia sido arrasado em Cannes, tendo inclusivé sido recebido com risos no momento dramático do filme. Ora, sendo eu preconceituoso quer a nível musical quer a nível da sétima arte, não hesitei em recusar o convite quando me foi proposto por grande parte de amigos meus, ir assistir à estreia do dito filme. Isto até porque, aceitasse eu tal convite, e não acompanharia a transmissão da meia-final do Festival Eurovisão, brilhantemente ganho pelos Lordi. O que obviamente fiz.

Acontece que no dia seguinte, tudo aquilo que leio na secção reacções ao filme nada mais são que desilusões e frustrações. Mau filme, fraco filme, pior filme para o jornal O Publico... Convencido que todos os meus colegas se haviam rendido à evidência do mau blockbuster, eis que me surpreendo quando me dizem que o filme é engraçadinho. E é aqui neste ponto que quero reflectir. Dizem-me eles que em Cannes são todos, e passo a citar, "uma cambada de pseudo-intelectuais", quando no fundo são gente que já viu dezenas de milhares de filmes, entre cinema europeu, asiático, de Hollywood. Aqueles que tomam sempre uma opinião de desconforto em relação à opinião do rebanho, são sempre tratados como meia dúzia de pessoas querem pautar pela diferença, ou são de esquerda, ou são intelectuais.
A minha questão é porque é que, tal como na música, as pessoas têm tendência a gostar das coisas más, filmes maus, más bandas? Será que se um qualquer filme minimamente decente europeu, fosse tão bem promovido como "O Código Da Vinci", este teria tanto sucesso e as pessoas gostariam tanto como fazem com a grande maioria de maus filmes que por cá estreiam? Não terão os chamados críticos, visto demasiados filmes bons para perceber que nem tudo aquilo que nos é dado numa bandeja, é comestível?

A minha opinião? Claramente sim.

Ora à direita ora à esquerda

A juntar à minha admiração extrema por Silvio Berlusconi e George W.Bush, junto agora a de outro senhor, quiçá do mesmo calibre mas virado ligeiramente à esquerda.

Hugo Chávez, presidente da Venezuela, teve uma ideia brilhante. Brilhante porque, de tão má que é, acaba por ser genial. Se Berlusconi se compara a Jesus Cristo por considerar que se sacrifica em nome do povo italiano (e nós acreditamos que sim dado que Silvio é o homem mais rico de Itália, controla grande parte da imprensa italiana e é ainda dono de grandes empresas e do AC Milão), Chávez pretende alterar a constituição do seu país, e perguntar ao seu povo se o pretende no cargo até, pelo menos, 2031! Este referendo será suficiente, considera ele, para levar a cabo o seu projecto governativo e levar a Venezuela à estabilidade financeira e à justiça social.
O estranho nisto tudo é que começo a acreditar que isso é possível...

quinta-feira, maio 18, 2006

"Rui Unas vai ter reality-show na Sic Radical"

No preciso momento em que acabo de redigir o anterior escrito, eis que me surge a confirmação e novas informações...e que informações!!!!

"Rui Unas vai regressar à SIC Radical com um «reality show». Segundo o apresentador, o programa «vai misturar um pouco do que foi o Programa do Toy com o The Office», da BBC.
Em «O novo programa de Unas», o apresentador vai ser «ele próprio», embora as situações sejam encenadas. Ele vai ter uma namorada, mas essa companheira não é a sua. Ainda assim, o enredo é inspirado no que sucede na vida real. «O ponto de partida é o meu universo», referiu.
Como avança o Jornal de Notícias, no início poderá contar-se ainda com a participação de Francisco Penim, director de Programas da SIC, e Tozé Martinho, guionista, a fazerem deles próprios. "

Estes indivíduos sabem bem o que fazem

Ouvi dizer que o suposto novo programa de Rui Unas na Radical, se chama nada mais que "O Novo Programa de Rui Unas". Ao que parece, é um documentário ficcional baseado na vida dos bastiedores da televisão.
Não sei e também ainda não vi. Mas assim que li esta informação, vieram-me uns aromas claramente "The Office" o que só por si já é bom. Juntando a isto Rui Unas e às mais que prováveis participações especiais do programa, penso que podemos esperar mais uma singularidade genial ao nível de um "Cabaret da Coxa" ou dos primeiros tempos "Curto Circuito".
Obrigado SIC RADICAL por seres quem és!