sábado, fevereiro 10, 2007

The New World de Terrence Malick (2005)

Se garantias preciso para saber que um filme é bom, é ter os amigos à perna a dizer-me que o filme é uma valente seca. O facto é que, quando cheguei ao clube de vídeo, decidi que tinha obrigatoriamente de o ver com os meus próprios olhos.

O filme não é menos que um portento visual. Pegando na história Pocahontas imortalizada pela Disney, Malick cria uma experiência assombrosa, transcendental e sobretudo sensorial. Um pouco à semelhança do filme de Kim Ki-Duk referido num post abaixo, The New World é um filme para ser contemplado e tem por mérito próprio, o direito a ser considerado o "filme-peça de museu" do ano. E deixo-vos com um excerto da crítica do Pasmos Filtrados ao filme:

"Malick atinge o coração nas exactas proporções em que acerca o olho e a mente.
“The New World” representa o Cinema no seu estado mais puro, liberto das
correntes que sufocam os princípios da narrativa cinematográfica. O filme
desperta como uma mística alvorada e queixumes sobre o ritmo lento ou sobre a
ausência do background das personagens, é o mesmo que considerar um Por-do-Sol
aborrecido ou anti-climático. Todas as excelsas manifestações de Arte
representam um festim para os sentidos. Ou nos deixamos guiar pela fonte da
nossa essência, ou então ficamos à deriva numa localização inóspita que
abominamos. Este não é um filme para leituras versadas, nem almeja uma elite
intelectualizada. Esta Obra-Prima não requer gnose… requer sensibilidade. “The
New World” não demanda ser percebido… necessita de ser sentido."

1 comentário:

Anónimo disse...

Não gostei do filme, achei o filme um grande aborrecimento. A história da Pocahontas já por si só não me inspira grande interesse, ora quando se junta a essa história um ritmo muitíssimo lento o resultado é um grande bocejo.
Realmente o pôr do sol não é aborrecido mas o pôr do sol não se prolonga por duas ou três horas....