segunda-feira, fevereiro 27, 2006

O conceito de Representadores Onomatopéicos

Uma situação bem markliana que bastante me intriga é a interpretação onomatopeíca que todos nós fazemos no dia-a-dia. Tudo começa nas BD's que lemos em que, bastantes vezes, temos a Mónica a sovar o Cebolinha com um PUM, um PUFF e alguns TRAZes. Mesmo em relação aos animais, vemos muita representação escrita de sons- as ditas onomatopeias.
E é aqui mesmo que eu quero chegar. Eu creio que cada pessoa dá um interpretação sua a esses mesmo sons. O que eu quero dizer com isto é que, enquanto que para mim, o rugir de um leão seria um WROAAAR, para um qualquer outro indivíduo, esse mesmo som, seria um URAAWWWW!! O som de uma guitarra será um Pliiiim, ou um Trelaammm?!?
Não é esta temática, rica em dilemas e interessantes objectos de estudo? Não é isto fascinante?!

Ok, talvez não seja, mas pensemos numa coisa: podiam haver concursos de melhores REPRESENTADORES ONOMATOPEÍCOS (e que gosto me dá escrever o peícos da palavra onomatopéicos) ou, como alternativa, uma alta autoridade para as onomatopeias, de forma uniformizar as representações de certos sons. Torna-se quase inadmissível uma pessoa ver diferentes autores de BD, a representarem o mesmo som, com palavras completamente distintas.
E que bom seriam, quando um qualquer amigo nos perguntasse como eram os Queens of the Stone Age, pudéssemos escrever a dita melodia em papel: te te te te tenerere.....

Isto, se eu tivesse amigos, claro...

Momento zen, o regresso provisório- a imagem do autor, sozinho, concluindo que de facto não tem amigos, e que, às tantas, é por isso que tem tempo para ler banda desenhada e se dar ao trabalho de desenvolver uma linha de pensamento sobres este assunto.

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